O Rali de Portugal de 1983 foi bastante disputado e só no final a vitória sorriu a Mikkola. A luta entre os pilotos da Audi e da Lancia foi constante ao longo do rali português. Inicialmente, na primeira etapa, foi Rohrl e a Lancia quem dominou os acontecimentos. Os troços eram em asfalto e o Lancia 037 levava vantagem sobre o Audi Quattro neste aspecto. Mas com o início da segunda etapa, com troços em terra, foi a Audi quem assumiu a liderança do rali. Primeiro com Blomqvist (Audi) mas após o acidente deste, foi a vez de Mikkola ascender ao comando do rali. Apesar de a Audi dominar nos troços em terra, a vantagem conseguida sobre a Lancia não permitiu clarificar a situação sobre a vitória final. Houve uma sucessão de furos, quer nos pilotos da Lancia bem como nos da Audi, que manteve a incerteza sobre o vencedor quase até ao final do rali. Foi no troço de Arganil, mais uma vez, que ficou decidido o vencedor. Hannu Mikkola ainda apanhou um susto mas saiu de Arganil com a vitória na mão. No final, Mikkola venceu com Mouton em segundo lugar, ambos em Audi. Nas três posições seguintes ficou a “armada” italiana da Lancia: Rohrl, Alén e Vudafieri.
Esta foi a segunda vitória do ano para Mikkola, na sua caminha para o título de pilotos que venceria com 125 pontos e 4 vitórias: Suécia, Portugal, Argentina e Mil Lagos.
O melhor Português foi Joaquim Santos, no seu Ford Escort Rs 1800, na nona posição da classificação geral.
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