O ano de 1986 assistiu ao lançamento do M3, um automóvel com estilo e carisma inconfundíveis, cuja performance foi considerada quase imbatível desde o início. No que respeita à velocidade, tinha a reputação que o precedia, estabelecida aquando da apresentação, um ano antes, no Salão Automóvel de Frankfurt. Mesmo sem uma pintura especial, algo que se verifica sempre que um carro deste calibre faz a sua estreia oficial, os visitantes não tiveram dificuldade em distinguir o M3 dos restantes modelos do BMW Série 3.
Com a estrutura elegante das cavas das rodas e o impressionante aileron traseiro, mesmo estacionado parecia veloz. Em todo o seu perímetro existiam deflectores que espelhavam o meticuloso trabalho realizado para conseguir uma óptima aerodinâmica na carroçaria do BMW Série 3. Os adeptos das versões M de todo o mundo mal podiam esperar para se sentarem ao volante deste automóvel extraordinariamente desportivo e orientado para o futuro, pois o que os engenheiros da BMW M tinham desenvolvido era pioneiro em vários aspectos.
No “coração” encontrava-se um motor de quatro cilindros com tecnologia de quatro válvulas e borboletas de admissão individuais que obtinham 200 cv de uma cilindrada de 2.3 litros. Esta motorização levava as rotações até aos cinco dígitos, com o M3 de 1.200 kg a atingir uma velocidade máxima de 235 km/h. No entanto, o que tornava este veículo tão atractivo não era apenas a velocidade. Um sistema de travagem extremamente resistente com ABS e discos ventilados, bem como um diferencial autoblocante que transmitia a potência para a estrada através da tracção às rodas traseiras, mesmo com acelerações transversais e laterais extremas, conferia um claro estímulo ao prazer de uma alta performance.
O público soube apreciar as validades do modelo mais desportivo do BMW Série 3. Afinal de contas, tinha muito para oferecer: foi o primeiro BMW a permitir regular a suspensão em três níveis. Recorrendo a um botão rotativo, localizado ao lado da alavanca do travão de mão, o condutor podia escolher entre os modos conforto, normal ou desportivo.
Obviamente que a tecnologia exclusiva e a performance sem igual tinham um preço. Na altura em que chegou ao mercado, custava 58.000 marcos alemães (mais 14.700 marcos alemães que o segundo modelo mais caro do BMW Série 3, o 325i Cabrio). Apesar disso, a marca vendeu facilmente as cinco mil unidades, com as primeiras a serem entregues apenas em 1987.
A fiabilidade do motor, comprovada nos circuitos mais difíceis, foi motivo para que os clientes pudessem, em 1988, desfrutar de uma oferta muito especial. A BMW M fabricou uma série limitada, denominada Evolution. Mais tarde surgiram o Evolution II e o Sport Evolution. O motor desta versão mais “apimentada” do M3 chegou aos 238cv. Em termos estéticos, as três versões contavam com spoilers e aileron traseiro ainda mais vistosos. O BMW M3 Cabrio foi outra das novidades. O descapotável de quatro lugares estava equipado com um motor de 215 cv e atingia uma velocidade máxima de 239 km/h. Era, portanto, o carro mais rápido dentro do seu segmento.
Ao todo, saíram da fábrica de Munique 17.970 unidades da primeira geração do M3, entre elas 786 descapotáveis. Fruto da excelente aceitação do público e do sucesso alcançado nas mais diversas competições, fazia sentido prosseguir com a sua produção, até porque o novo BMW Série 3 tinha sido lançado em 1990 e estava ansioso para receber a famosa letra M.
Com a estrutura elegante das cavas das rodas e o impressionante aileron traseiro, mesmo estacionado parecia veloz. Em todo o seu perímetro existiam deflectores que espelhavam o meticuloso trabalho realizado para conseguir uma óptima aerodinâmica na carroçaria do BMW Série 3. Os adeptos das versões M de todo o mundo mal podiam esperar para se sentarem ao volante deste automóvel extraordinariamente desportivo e orientado para o futuro, pois o que os engenheiros da BMW M tinham desenvolvido era pioneiro em vários aspectos.
No “coração” encontrava-se um motor de quatro cilindros com tecnologia de quatro válvulas e borboletas de admissão individuais que obtinham 200 cv de uma cilindrada de 2.3 litros. Esta motorização levava as rotações até aos cinco dígitos, com o M3 de 1.200 kg a atingir uma velocidade máxima de 235 km/h. No entanto, o que tornava este veículo tão atractivo não era apenas a velocidade. Um sistema de travagem extremamente resistente com ABS e discos ventilados, bem como um diferencial autoblocante que transmitia a potência para a estrada através da tracção às rodas traseiras, mesmo com acelerações transversais e laterais extremas, conferia um claro estímulo ao prazer de uma alta performance.
O público soube apreciar as validades do modelo mais desportivo do BMW Série 3. Afinal de contas, tinha muito para oferecer: foi o primeiro BMW a permitir regular a suspensão em três níveis. Recorrendo a um botão rotativo, localizado ao lado da alavanca do travão de mão, o condutor podia escolher entre os modos conforto, normal ou desportivo.
Obviamente que a tecnologia exclusiva e a performance sem igual tinham um preço. Na altura em que chegou ao mercado, custava 58.000 marcos alemães (mais 14.700 marcos alemães que o segundo modelo mais caro do BMW Série 3, o 325i Cabrio). Apesar disso, a marca vendeu facilmente as cinco mil unidades, com as primeiras a serem entregues apenas em 1987.
A fiabilidade do motor, comprovada nos circuitos mais difíceis, foi motivo para que os clientes pudessem, em 1988, desfrutar de uma oferta muito especial. A BMW M fabricou uma série limitada, denominada Evolution. Mais tarde surgiram o Evolution II e o Sport Evolution. O motor desta versão mais “apimentada” do M3 chegou aos 238cv. Em termos estéticos, as três versões contavam com spoilers e aileron traseiro ainda mais vistosos. O BMW M3 Cabrio foi outra das novidades. O descapotável de quatro lugares estava equipado com um motor de 215 cv e atingia uma velocidade máxima de 239 km/h. Era, portanto, o carro mais rápido dentro do seu segmento.
Ao todo, saíram da fábrica de Munique 17.970 unidades da primeira geração do M3, entre elas 786 descapotáveis. Fruto da excelente aceitação do público e do sucesso alcançado nas mais diversas competições, fazia sentido prosseguir com a sua produção, até porque o novo BMW Série 3 tinha sido lançado em 1990 e estava ansioso para receber a famosa letra M.
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