A história deste ícone do mundo automóvel, começa quando em 1983 a Toyota lança a 5ª geração do Toyota Corolla. Esta seria a última geração de um Corolla com tracção traseira. A dedicação por parte da marca foi enorme na criação de um carro da velha guarda que desse prazer e uma verdadeira sensação de condução.
O seu irmão por sua vez recebeu os tradicionais faróis fixos que estavam já dentro do design de outros modelos da marca. A marca deu-lhe o nome de Corolla Levin.
A nível de carroçaria, havia a opção entre um prático hatch-back de 3 portas ou as linhas mais atraentes de um coupé com 2 portas.
A Toyota criou também um modelo abaixo do AE86, o objectivo era a produção de um automóvel barato menos desportivo dentro da classe, chamaram-lhe AE85. O irmão mais novo do AE86, que apesar da mesma veia desportiva, não era tão potente. Usava um motor com apenas uma came e tinha um interior mais despido de equipamento mas apesar disso partilhava as mesmas características de carroçaria e design.
Depois disto estavam lançadas as bases para uma internacionalização do modelo em todo o mundo. E assim o fizeram, disponível em quase todos os mercados mundiais, muitos países chegaram mesmo a receber modelos mais específicos, cada um equipado e produzido tendo em conta os parâmetros do mercado doméstico dos vários países.
A Austrália recebeu uma variante do Corolla Levin hatchback mas com equipamento reduzido e muito básico, de seu nome Toyota Sprinter. Na mesma óptica do AE85 que tinha sido lançado no japão. O Sprinter não partilhava a mesma potência ou capacidades do AE86, mas a condução baseada no seu chassi era semelhante em termos de comportamento dinâmico.
O maior mercado da Toyota era os EUA e lá o AE86 tinha o nome de Corolla GT-S. Também houve uma versão mais despida de equipamento e mais barata, o Corolla SR5. Ambos foram vendidos com a carroçaria do Trueno Sprinter tanto na versão coupé ou hatchback.
Na Europa, um mercado muito exigente em termos de equipamento e qualidade, houve muitos estilos e níveis de equipamento. Como no Japão, o Corolla para a Europa veio com o nome de Levin e com a sigla GT independentemente do nível de equipamento. Na Suíça e na Áustria ouve também a versão SR5.
O maior mercado da Toyota era os EUA e lá o AE86 tinha o nome de Corolla GT-S. Também houve uma versão mais despida de equipamento e mais barata, o Corolla SR5. Ambos foram vendidos com a carroçaria do Trueno Sprinter tanto na versão coupé ou hatchback.
Na Europa, um mercado muito exigente em termos de equipamento e qualidade, houve muitos estilos e níveis de equipamento. Como no Japão, o Corolla para a Europa veio com o nome de Levin e com a sigla GT independentemente do nível de equipamento. Na Suíça e na Áustria ouve também a versão SR5.
Porventura um dos aspectos mais marcantes do AE86 era sem dúvida o seu motor. O 4A-GE. Com duas árvores de cames e 16 válvulas, cerca de 130 cavalos de potência e 1600cc transmitidos às rodas traseiras através de uma caixa de 5 velocidades. Este motor partilhava as suas origens e conceitos com outro motor “famoso”, o Cosworth BDA, e o facto é que se tornaram mecânicas emblemáticas e lendárias.
Entre os seus fãs as características mais marcantes do 4A-GE era a sua simplicidade, fiabilidade, a sua capacidade em fazer rotação, a sua resposta e a sonoridade marcante. Característica que sem dúvida contribuiu para o seu sucesso entre os amantes da marca.
Entre os seus fãs as características mais marcantes do 4A-GE era a sua simplicidade, fiabilidade, a sua capacidade em fazer rotação, a sua resposta e a sonoridade marcante. Característica que sem dúvida contribuiu para o seu sucesso entre os amantes da marca.
O sucesso deste automóvel fez com que a Toyota nunca alterasse a receita inicial e pouca coisa mudou ao longo da carreira, dos 4 a 5 anos em que foi produzido o AE86. Basicamente foram feitas pequenas actualizações cosméticas para que ficasse a gama distinguida em duas séries. A primeira conhecida nos círculos do AE86 como “Zenki”. Traduzindo do japonês significava a primeira série ou os primeiros modelos. A segunda mais tarde como “Kouki” que significava últimos modelos ou últimas séries, referente aos modelos alvos de face-lift . As mudanças entre as duas séries basicamente eram pequenas alterações tais como: faróis, pára-choques assim como cores exteriores, novos equipamentos interiores, bancos, plásticos e estofos. A nível mecânico não houve nenhuma alteração significativa.
Períodos de ambas as séries:
Zenki: De Agosto 1983 a Julho de 1985
Kouki: De Agosto 1985 a Julho de 1987
Zenki: De Agosto 1983 a Julho de 1985
Kouki: De Agosto 1985 a Julho de 1987
Depois de 2 anos de produção a Toyota deu a oportunidade de escolha aos seus clientes, entre a versão de 2 portas coupé e a versão de 3 portas hatchback. Ambos vinham com equipamento como vidros eléctricos, direcção assistida, tecto de abrir, faróis de nevoeiro e um kit aerodinâmico.
Os modelos consistiam em duas versões:
GT/GT-V (O GT era o modelo de 2 portas, e o GTV o modelo de 3 portas)
GT/GT-V (O GT era o modelo de 2 portas, e o GTV o modelo de 3 portas)
GT APEX
Era o modelo topo de gama, mais equipado e com a maioria dos itens da lista de opções já incluídos no equipamento de série. Vinha equipado com tudo o que o GTV trazia mas a sua lista de equipamentos que era mais vasta. Da lista de opcionais faziam parte: vidros eléctricos, direcção assistida, cruise control, tecto de abrir, espelhos eléctricos, ar condicionado automático (A/C de origem), manómetros digitais, rádio Pioneer, kit estético (composto por lip frontal, saias laterais, aileron traseiro) entre outras coisas.
Era o modelo topo de gama, mais equipado e com a maioria dos itens da lista de opções já incluídos no equipamento de série. Vinha equipado com tudo o que o GTV trazia mas a sua lista de equipamentos que era mais vasta. Da lista de opcionais faziam parte: vidros eléctricos, direcção assistida, cruise control, tecto de abrir, espelhos eléctricos, ar condicionado automático (A/C de origem), manómetros digitais, rádio Pioneer, kit estético (composto por lip frontal, saias laterais, aileron traseiro) entre outras coisas.
Numa série de corridas de seu nome Fuji Freshman Race Series que envolvia o uso da derrapagem controlada (Drifting) como forma de ultrapassar nas curvas. Keiichi Tsuchiya com o seu AE86 (Hachiroku) devidamente preparado mecanicamente e a nível dinâmico e aproveitando todo o potencial do carro conseguiu um notável sucesso, e uma grande empatia com o público entusiasta, chegando mesmo a criar um DVD (AE86 Club) com esta temática.
Outros argumentam que o sucesso do AE86 e a sua popularidade se deve apenas a sua simplicidade, ao seu baixo preço, o facto de ser um tracção traseira que se enquadra de forma perfeita em várias formas de competições motorizadas, sejam eles os ralis, a velocidade ou até o Drifting.
Outros argumentam que o sucesso do AE86 e a sua popularidade se deve apenas a sua simplicidade, ao seu baixo preço, o facto de ser um tracção traseira que se enquadra de forma perfeita em várias formas de competições motorizadas, sejam eles os ralis, a velocidade ou até o Drifting.
O carro é tão popular hoje como é nos anos 80, e apesar das várias opiniões sobre o que levou a essa popularidade, o que é verdade é que o AE86 conquistou muitos entusiastas. Jovens e adultos deliciam-se com as suas qualidades, e o prazer de possuir ou conduzir esta máquina japonesa só pode ser descrita por quem conhece de facto a história e o automóvel. Existe uma legião de fãs em todo o mundo, e são inúmeros os eventos sobre o Toyota AE86. A Toyota não ficou alheia a todo este sucesso intemporal e criou o sucessor deste modelo que pouco mudou ao longo dos anos em que foi produzido. O novo modelo (GT86) será um sucessor digno do AE86? Temos que esperar para ver. Mas a receita é a mesma, simplicidade, baixo peso, potência q.b., chassi afinado para um RWD e muito prazer de condução, a história contínua.
Fonte : " AutoBlog ".
Fonte : " AutoBlog ".
tudo a voltar ao normal!!! bem vindo à civilização...
ResponderEliminarFelizmente voltei a civilização ;) Ja reparei que perdi muita coisa com esta ausencia ja forcada... mas ja experimentei umas maquinas recentes... O Lotus, ja e um vicio, prendeu me durante maior parte da tarde de ontem :) mas espero mais :)
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