Richard Burns nasceu em Reading, arredores de Londres, em 1971.Seguindo a tradição inglesa, o jovem Burns também era um apaixonado pelos rally´s, e aos 15 anos de idade tirou a licença de piloto, num curso de pilotagem no Pais de Gales. As primeiras provas foram ao volante de um Talbot Sunbeam, mostrando desde então grande aptidão para a arte de pilotar um carro de rally, despertando a atenção de um empresário e antigo piloto, David Williams.
Williams encantado com as qualidades de Burns, financiou a sua participação no Peugeot Challange , ao volante do 205 GTI. O jovem Britânico bateu tudo e todos, vencendo nesse mesmo ano, repetindo a façanha no ano seguinte. Estreou-se numa prova do mundial de rally´s em 1993, no Rally RAC, ao volante de um Peugeot 309 GTI. Antes disso, disputou em 1991 e 1992 o campeonato Britânico, pela Peugeot, despertando o interesse do patrão da Subaru, David Richards que em 1993 lhe concedeu um Lagacy, onde se sagrou campeão Britânico e ao mesmo tempo conseguiu ser o 3º piloto da marca nipónica, ao lado dos gigantes McRae e Carlos Sainz.
Em 1994, tem um programa completo no Campeonato Asia-Pacifico, essencial para o crescimento da marca Asiática, conciliando com um programa parcial no mundial de ralis na equipa oficial.
Em 1996, após despertar o interesse de muitas marcas, Burns assina contrato com a Mitsubishi, fazendo equipa com o finlandês, Tommy Makinen. E foi na marca Japonesa que Bunrs conquista a sua primeira vitória numa prova do mundial de rally´s, na Nova Zelândia ao volante do Carisma GT. Voltando ainda a ganhar provas do mundial em 1998 no Quénia e em casa, na Grã-Bretanha, antes de voltar para a Subaru.
Em 1999 David Richards, patrão da Subaru, volta a resgatar o piloto para as suas fileiras, e nesse mesmo ano, Burns sagra-se vice-campeão do mundo de rally´s, repetindo a posição no ano seguinte, embora com um amargo na boca nas duas ocasiões, pois o piloto britânico venceu 14 provas nesses dois anos, 7 em cada época. Mas a pouca fiabilidade do seu Subaru Impreza, fizeram-no perder pontos importantes, que não permitiram a vitória no mundial.
Mas em 2001, essa vitória não fugiria a Burns. Sagrou-se pela primeira vez campeão do mundo, vencendo apenas um rally (Nova Zelândia), que seria infelizmente a sua última vitória.
Em 2002 assina com a Peugeot um contrato milionário, que obrigou a marca francesa a pagar uma quantia astronómica à Subaru pelos seus direitos. Mas as coisas não foram fáceis para Burns, pois o 206 WRC era um carro totalmente diferente de tudo que tinha conduzido até então. A primeira época consegue quatro segundos lugares, e o quinto lugar no mundial de pilotos. Na época de 2003, as coisas melhoraram para Burns, chegando a última prova da temporada, o RAC em boas condições para conquistar o seu segundo título mundial de pilotos, pois já havia ganho esta mesma prova em 1998, 1999 e 2000. Na mesma semana voltou a assinar contrato com a Subaru, a sua marca do coração, que prometia dar muita animação a época seguinte, pois também contava com o recém campeão Petter Solberg. Contudo Burns, não voltaria a sentar-se ao volante do mítico Impreza.
Na viagem para o local do rally RAC, Burns, acompanhado pelo seu amigo, também piloto, o estónio Markko Martin, desmaia ao volante da sua viatura, sendo levado para as urgências de imediato, sendo logo proibido de participar no Rally que o podia consagrar de novo como campeão do mundo.
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